sexta-feira, 18 de junho de 2010

Carta ao Contentamento

Já não recordo do antes
Apenas espero o que vier depois
Já não respondo àquelas cartas
Elas nem sequer chegam mais
Agora percebo seu feitiço
Ainda sinto toda agitação
Ainda ensaio meu débil sorriso
Ainda me asseguro em minhas dúvidas
Sei no que está pensando:
“Será possível medir a dor?”
Nenhuma dor é igual
Nenhuma dor é a mesma que outra
Queria estar mais atento a doce melodia de Dolores
Mas me alento em silêncio nos segredos das Valkírias
Agora, acordo em vossa súplica
E acalento... Esbravejo...
E me entrego sem forças ao seu pensamento
Mas não questione meu contentamento
Pois se minhas lágrimas sacramentassem o batismo
Certamente esta página teria seu nome

2 comentários:

Fernanda disse...

tá foda ler seus textos... vou acabar dando um tiro em minha cabeça!

Fernanda disse...

rs