sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ave de Rapina

Uma ideologia falsa
Uma droga para ludibriar
Um povo magoado
Uma razão para lutar

Antigamente
Dois pães alimentaram uma grande multidão
Hoje em dia
Tanta gente morre sem um pedaço de pão
Tanto frio, tanta AR-15
E nem um cobertor para me aquecer
"Deitado eternamente em berço esplêndido"
Pois o camburão não veio o corpo recolher

Autoridades se embreagam na beira da piscina
Nova moeda, nova favela, nova chacina
Psicose, psicologia, psicotrópico
Nada convém este fenômeno
Pairar sobre o risco da heroína
Afinal, ave de rapina
Ainda é meu pseudônimo

Só queremos condiçaõ de vida
Um prato de comida
Trabalho honesto e nada mais
Em épocas de paz, implorávamos por conquistas
Hoje, nada conquistamos
E imploramos pela paz

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