segunda-feira, 26 de julho de 2010

Versos Alterados

Respirando o pó
De um tempo entorpecente
Ninguém entende a aflição
Deste coração doente
Nenhuma dor pode ser igual
Nada pode ser igual
Pois nenhuma dor é igual
Nenhuma dor é a mesma que outro

Hoje estou tão só
E isso nem me surpreende
De repente ouço da escada
O som de outros passos
Nenhuma dor pode ser igual
Nada pode ser igual
Pois nenhuma dor é igual
Nenhuma dor pode ter a mesma
Condição

Respirando o pó
De horas imprecisas
Tão nociva é sua ausência
Que ocupa todo espaço

Hoje tenho a impressão
De que todos sabem mais de mim
Que eu mesmo um dia pude saber
Hoje sinto que não estão tão errados

Respirando o pó
Versos alterados

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, meu amigo, nenhuma dor é mesmo igual, nenhuma...