quarta-feira, 14 de julho de 2010

Último Sopro


Lembra aquele dia que eu te disse
Que não sei dizer adeus?
Acho que ainda posso dizer o mesmo
A vida é breve e qualquer sopro leve
Deve preocupar
Como se fosse o último
Justo quando me falavam de você
Eu cheguei em casa pra te ver fugir
Seu olhar tão distante
Sua alma oscilante
Que (decide) insiste em deslizar pela fresta
O peso do seu crpo pequeno
É mais do que suporta este meu mundo ingênuo
Vejo sua cor que se dissolve
Ao toque de uma lágrima
Que se desprendeu de mim
E mesmo sem aceitar, eu me despeço
E me apego ao pouco que ficou
Há algo de familiar em sua voz...
Agora que você se calou

2 comentários:

Amanda Herdt disse...

Olá!
Ah, que delícia ler suas poesias !
Há tempos estava esperando que você tivesse um espaço à parte para publicá-las como elas merecem.
O que posso dizer?
Desde o conceito do blog, os textos,as cores... Tudo ficou lindo!
PS:Realmente em certos momentos, o silêncio agride mais do que palavras.
Parabéns,
Bjs

Priscila Zarth disse...

Lindíssima, adoro suas postagens que se referem a um desabafo, calado ou inrespondido. Amei essa e aposto muito em seu talento. Parabéns pelos lindos poemas!