quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Rosa (Também Morre)

Você se acha a tal de saia curta
Você conquista o mundo com o seu olhar de puta
Pra você vale o que vier

Você encara qualquer cara que chega de cara
E deixa claro qual a sua pretensão
Pra você vale o que vier

Você se acha tão moderna e antenada
Seu jeito de andar e sua roupa descolada
Você não nega um jogo
Seja entre outros ou com as amigas
E vive sua vida
Como quem brinca no carnaval

Eu vou deixar uma rosa
No travesseiro quando terminar
Só pra te lembrar que a rosa
Também morre se ninguém cuidar

Você se julga uma companhia agradável
Um frasco tentador, um conteúdo descartável
Sempre tão disposta a cooperar
Sempre ansiosa pra deitar
Depois da rave chega em casa sozinha
E fecha as pernas só pra variar

Pra você vale o que vier

Nenhum comentário: