sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Minha causa

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(em parceria com André Luiz)

Não se incomode
Em catalogar meu jeito
Ninguém é perfeito
E o que faço
Não é da conta de ninguém

Não se trata de levantar bandeiras
Gostar de alguém não devia ter fronteiras
Quem separou o amor do que estou sentindo?
Aqui não há mentiras
(Eu abraço minha própria causa)

Quem vai intervir
Quando o coração decide agir
Por suas próprias convicções?
Quem vai impedir
Se o desejo resolver fugir
E seguir por outras estações?

Minhas escolhas
Não seguem tendências
Experiências
Que não são da conta de ninguém

Letícia

(em parceria com André Luiz)

Já não é tão simples dizer o que sinto
Um labirinto, um instinto de predador
Basta sorrir que eu te sigo
E aceito seu jogo, seja qual for

Cores frias, espelhos trincados
Cadeados que oprimem toda opção

Se for pra ficar só nisso
Melhor deixar pra lá
Se for pra fugir do compromisso
Fique onde está

Seu medo, seu tempo ocupado
Aguardo calado por uma conclusão

Cores frias, espelhos trincados
A cada prazo uma nova interrogação

E se não for assim, posso acreditar
Que ainda há em mim
Algo que lembre você

Indícios

Ah, se você pudesse enxergar
Além das minhas dúvidas
Talvez pudesse escutar a razão
Que meu silêncio agride
Onde for mais seguro

Quero deixar bem claro
Que este medo do escuro
Não é mera precaução
É frágil, é puro, é punição

Passe a mão em meu rosto
E seque esta tormenta de discórdia
E Peço a Deus misericórdia
Por guardar em mim
O que não posso esconder

Procure manter os seus segredos
De modo que eles sejam secretos

Eu não te quero o mal
E é por isso que não quero você comigo
Meu castigo é cego e fiel
E a princípio
Não há indícios de lamentos ou qualquer sinal

Eu não te quero mal
E é por isso que não quero você comigo
Eu não te quero mal
E é por isso que não quero você

Procure buscar o que te falta
De modo que te faça completo
Procure erguer o seu abrigo
De modo que ele seja perpétuo
Procure ouvir as suas falhas
De modo que te ensine o correto
Mas procure manter os seus segredos
De modo que eles sejam secretos

Fatos Irreais

Ontem
Estado passado do instante
Agora e daqui por diante
Todo tempo é hora de mudar

Jorro
Dor, fúria e poesia
A morte é só cortesia
Que a vida nos força a enfrentar

Sentir
Com toda profundidade
De espírito, alma e câncer
De corpo, mente e cólera
O final dessa história
Igual a tantas outras
Baseada em fatos irreais
Nobre e vã sintonia
Que me afasta da epidemia
Que provoco e insisto em me curar
Me curar...